quarta-feira, 25 de junho de 2014

O CORVO E O PAVÃO

O CORVO E O PAVÃO
(fábula de Esopo recontada por Monteiro Lobato) 
O pavão, de roda aberta em forma de leque, dizia com desprezo para o corvo:

-Repare como sou belo! Que cauda, hein? Que cores, que maravilhosa plumagem! Sou das aves a mais formosa, a mais perfeita, não?

-Não há dúvida de que você é um belo bicho”, disse o corvo. “Mas, perfeito? Alto lá!

-Quem quer criticar-me! Um bicho preto, capenga, desengraçado e, além disso, ave de mau agouro... Que falha você vê em mim, ó tição de penas?

O corvo respondeu:

-Noto que para abater o orgulho dos pavões a natureza lhe deu um par de patas que, faça-me o favor, envergonharia até a um pobre diabo como eu...

O pavão, que nunca tinha reparado nos próprios pés, abaixou-se e contemplou-os longamente. E, desapontado, foi andando o seu caminho sem replicar coisa nenhuma.

Tinha razão o corvo: não há beleza sem senão.

1. Quais são as personagens dessa história
 2. O que significam as expressões em destaque:
 a) "*O pavão, de roda aberta em forma de leque*, dizia com desprezo ao corvo:"
 b) "(...) Mas, perfeito? *Alto lá*!
c) "(...) capenga, desengraçado e, além disso, *ave de mau agouro*..."
 3. Pinte as falas presentes no texto.
 a) O que você observou para descobrir quais são as falas?
 4. Copie do   texto as palavras que caracterizam a beleza do pavão.
 5. Quem aponta as características do pavão?
 6. Agora, copie as palavras que caracterizam a aparência do corvo
 7. Quem aponta as características do corvo?
 8. Agora, caracterize o jeito de agir do pavão
9. O que o corvo disse que deixou o pavão triste e desapontado? E por que ele disse essas coisas?

 10. O que você entendeu da conclusão da história: "não há beleza sem senão"?quem? Personagens 

Nenhum comentário:

Postar um comentário