quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

texto “Poema Tirado de uma Notícia de Jornal - Manuel Bandeira”

Análise do texto “Poema Tirado de uma Notícia de Jornal - Manuel Bandeira”
João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
01 - Qual é a trama dessa narrativa?
02 - Sobre quem é a história?
03 - Quais características físicas e psicológicas poderíamos atribuir a essa personagem ?
04 - Por que será que João tinha o sobrenome de Gostoso?
05- O que representa ser carregador de feira livre e morar em um morro?
06- Na sua opinião, ele era feliz ou infeliz com a vida que levava?
07- O que ele foi fazer no bar?
08- Ele resolveu nadar na Lagoa ou se suicidar?

Com base na sua analise do texto escreva um texto narrativo baseado no poema tirado de uma noticia de jornal 

Atividades sobre o texto Furto de flor

Furto de Flor

 Drumond de Andrade

Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava e eu furtei a flor.
Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.
Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me:
_ Que idéia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
 
 (Contos Plausíveis. RJ, José Olympio)

SUGESTÃO DE ATIVIDADES:

INTERPRETAÇÃO:
1- Leitura oral
2- Dar os sinônimos de – furtar – restituir – contemplar;
3- Quais as personagens do texto?
4- Quando e onde o fato aconteceu?
5- O que aconteceu?
6- Numerar as linhas do textos e destacar equilíbrio, desequilíbrio e novamente equilíbrio;
7- Destacar do texto: situação – complicação – clímax – desfecho;
8- Comentar as atitudes do porteiro e de quem depositou a flor no jardim.
9- O autor do furto arrependeu-se? Exemplifique.
10- Qual a cor da morte?
11- Como uma flor demonstra sua felicidade?
12- De que forma uma flor pode agradecer?
13- Que novidades você pode encontrar numa flor?

GRAMÁTICA:
1- Conjugue os verbos furtar, assumir e desabrochar no pretérito mais-que-perfeito;
2- No presente do indicativo os verbos: haver – sentir – temer
3- Os verbos: colocar – ir – cochilar no pretérito perfeito do indicativo;

IDENTIFIQUE PESSOA, TEMPO E MODO VERBAL:
1- Eu a furtara.
2- O porteiro estava atento e repreendeu-me.
3- Que idéia a sua de jogar lixo de sua casa neste jardim?
4- Passei-a para o vaso.

ANALISE AS FUNÇÕES SINTÁTICAS DAS PALAVRAS DESTACADAS:
1- Notei que ela me agradecia.
2- Passei-a para o vaso.
3- Ela não estava feliz.
4- O porteiro estava atento.

IDENTIFIQUE A METONÍMIA DA FRASE:
1- O copo destina-se a beber.

QUESTÃO 01: Leia o texto a seguir:
                                            FURTO DE FLOR
         Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor. Trouxe-a
para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina
a beber e flor não é para ser bebida. Passei-a para o vaso e notei que ela me agrade
revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor se a contemplar
bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do va
mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar par
médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer. Já murcha, e com a cor particular da mo
peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atent
repreendeu-me:
         – Que idéia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
                    Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. RJ, José Olympio, 1985. p
    Leia as afirmativas abaixo e coloque V para VERDADEIRO ou F para FALSO e em segu
assinale a alternativa que representa a sequência correta.
(   ) O texto Furto de Flor é predominantemente narrativo.
(   ) O autor ao longo do texto vai construindo um misto de narrativa e texto subjetivo.
(   ) O autor usou a 1ª pessoa para, supostamente, aproximar-se do personagem da narrativa.
(   ) Apenas pela leitura do título do texto, pode-se afirmar que o texto é narrativo.
      a)   ( ) VVFF
      b)   ( ) VFFV
      c)   ( ) VFVF
      d)   ( ) FVFF
QUESTÃO 02: Leia as afirmativas abaixo e coloque V para VERDADEIRO ou F para FALS
em seguida assinale a alternativa que representa a seqüência CORRETA.
( ) O autor parece supor que no copo a flor não estava satisfeita, pois ela poderia se sentir
amedrontada, uma vez que corria o risco de ser bebida.
( ) Ao longo do texto, o personagem vai gradativamente buscando manter a flor viva, mas nã
feliz no seu intento, pois a retirou de seu habitat natural.
( ) Segundo o texto de Drummond, a condição para haver novidade numa flor, sem agredi-la,
apenas admirá-la.
a)  (    ) Somente o item II é falso.
b)  (    ) Os itens II e III são falsos.
c)  (    ) Todos os itens são verdadeiros.
d)     (    ) Somente os itens II e III são verdadeiros.
FURTO  DE  FLOR

Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.
Trouxe-a  para a casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.
Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la  ao jardim. Nem apelar para o médico das flores. Eu a furtara eu a via morrer.
Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me:
— Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!

ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos Plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985, p.80.

Questões textuais

1. O narrador nutre pela flor um sentimento de respeito, ternura e consideração. Que atitudes dele comprovam isso?

2. "Eu a furtara, eu a via morrer". Que sentimentos negativos o narrador deixa transparecer com a repetição da palavra "eu" nessa frase?

3. Releia este trecho:

"Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara "
a.  Que palavras e expressões foram usadas para dizer que a flor já não tinha mais vida?

b. O que sugere o gesto do narrador ao recolocar a flor no jardim?

4. O narrador usou a expressão "depositar a flor". Que palavras o porteiro usou para referir-se a esse gesto? O que sugere cada uma das expressões?

5. A censura do porteiro proporciona uma continuidade ao tom melancólico da narrativa ou provoca um ruptura? Explique.


_______________________________________________________________________________________________________________________________________________ 1. O texto acima foi escrito por Carlos Drummond de Andrade, um dos nomes mais célebres da literatura nacional. O gênero do texto é considerado crônica porque: a) é um gênero jornalístico que apresenta como objetivo principal informar à população. b) tem caráter educativo e ao final traz um ensinamento, fazendo analogia com o cotidiano. c) narra um fato do cotidiano com uma linguagem simples e um tema relacionado à vida urbana. d) consiste em uma narração sobre um fato ou acontecimento marcante da vida de uma pessoa. 2. O fato que dá origem a narrativa é: a) o cochilo do porteiro. b) o furto de uma flor. c) a infelicidade da flor. d) a atenção do porteiro. 3. Na frase: “O porteiro do edifício cochilava e eu furtei a flor.”, a palavra grifada “e” indica ideia de: a) tempo. b) causa. c) adição. d) intensidade. 4. O texto revela a história de um homem que decide levar para casa uma flor de um jardim. Logo depois, percebe que a flor não está feliz e isso resulta em tomada de decisões. Ao observar o desencadeamento das ideias do texto, é possível concluir que o tema geral da crônica pode ser definido como: a) efemeridade da vida. b) desapontamento profissional. c) liberdade para ser feliz. d) decepções amorosas. 5. A personificação é uma figura de linguagem utilizada para atribuir sensações e sentimentos humanos aos objetos inanimados. O trecho abaixo que é possível identificar um exemplo de personificação é: a) “O porteiro do edifício cochilava...” b) “... e coloquei-a no copo com água.” c) “Quantas novidades há numa flor...” d) “Logo senti que ela não estava feliz.” 6. O trecho abaixo cuja palavra grifada estabelece ideia condicional é: a) “... se a contemplarmos bem.” b) “... e flor não é para ser bebida.” c) “Já murcha, e com a cor particular da morte...” d) “mas a flor empalidecia.” 7. Há uma opinião em: a) “Temi por sua vida.” b) “Eu a furtara, eu a via morrer.” c) “... e flor não é para ser bebida.” d) “... eu assumira a obrigação de conservá-la.” 8. A que ou a quem se refere o pronome destacado no trecho: “... a obrigação de conservá-la.”? _________________________________ 9. Sobre o texto, é FALSO concluir que: a) No final do texto, a atitude do porteiro foi técnica e funcional. b) O narrador-personagem experimenta diversos sentimentos após o furto. c) A atitude do porteiro no final deixou o narrador-personagem enraivecido. d) Foram muitas as tentativas de ajudar a flor, mas todas foram sem sucesso. 10. Leia as frases abaixo retiradas do texto: Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Os sentimentos transmitidos pelo narrador-personagem nas frases acima são, respectivamente: a) ansiedade e revolta. b) angústia e frustração. c) tristeza e regozijo. d) exultação e aflição. 11. O fato de apanhar uma flor parece corriqueiro na cultura brasileira. Em sua opinião, qual o motivo que leva as pessoas a furtarem flores? __________________________________ 12. Retire do texto uma palavra que significa: a) germinara: ______________________ b) desvanecer: _____________________ c) afetuosa: _______________________ d) gomil: __________________________ e) comprometimento: ________________ f) entulho: _________________________ GABARITO 1C / 2B / 3C / 4A / 5D / 6A / 7C / 8. A flor. / 9C / 10B / 11. Resposta Pessoal. (Professor, comente com seus alunos que tal atitude é ilícita, mesmo que tenha uma finalidade plausível. Mostre que há uma lei que diz: "destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade alheia" pode render detenção de três meses a um ano e/ou multa. Caso seja um crime culposo, em que o canteiro foi destruído sem intenção, a pena é de um a seis meses ou multa.) / 12. a) desabrochara, b) empalidecia, c) delicada, d) vaso, e) obrigação, f) lixo. Atividade retirada do site https://www.tudosaladeaula.com/2021/10/atividade-portugues-cronica-furto-de-flor-89ano.html

texto "Apelo"

Apelo
“Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa da esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite pela primeira vez coalhou. A noticia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali não chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos.
Uma hora da noite eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a ultima luz na varanda.
E comecei a sentir falta das primeiras brigas por causa do tempero na salada – o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham.
Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.” TREVISAN, Dalton. In Bosi, A. (org.). O conto brasileiro contemporâneo. São Paulo: Cultrix, 1997.
ATIVIDADE – RESPONDA EM SEU CADERNO
1) Identifique o tema desenvolvido por Dalton Trevisan no texto lido.
2) O narrador afirma que, na primeira semana depois da separação, não sentiu falta da esposa. O que contribuiu para que a ausência dela não fosse sentida?
3) Identifique, no texto, as passagens em que a ausência da esposa é sentida pelo narrador.
4) A análise do foco narrativo desse conto é fundamental para a compreensão do texto.
a) Qual é ele? Justifique sua resposta.
5) Transcreva do conto as informações dadas sobre:
a) o tempo. b) o espaço.
6) Em que medida a construção do tempo e do espaço contribuem para o desenvolvimento do conto?
7) O narrador é de qual tipo?
8) No texto tem Discurso Direto. Explique.
9) Retire uma parte do texto que representa Discurso Indireto.


avaliação _figuras de linguagem

“Marx disse que Deus é o ópio do povo. Já sabemos que não entendia nem de Deus nem de ópio. Deus é uma experiência de fé. Impossível defini-lo.”
(Paulo Coelho, em O Globo, 25/2/96)

1) Segundo o autor, Marx: (0,50)
a) mentiu deliberadamente.
b) foi feliz com suas palavras.
c) falou sobre o que não sabia.
d) equivocou-se em parte.
e) estava coberto de razão, mas não foi compreendido.

2) Na frase: “Deus é uma experiência de fé”. Infere-se do texto que Deus deve ser:
(0,50)
a)  sentido
b) amado
c) conceituado
d) estudado
e) louvado

3)  A figura de linguagem presente no primeiro período é: (1,0)
a) hipérbole
b)  prosopopeia
c) antítese
d) comparação
e) metáfora

4. Assinale a alternativa em que o autor NÃO utiliza PROSOPOPÉIA. (1,0)
a) “A luminosidade sorria no ar: exatamente isto. Era um suspiro do mundo.” (Clarice Lispector)
b) “As palavras não nascem amarradas, elas saltam, se beijam, se dissolvem…” (Drummond)
c) “Quando essa não-palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu.” (Clarice Lispector)
d) “A poesia vai à esquina comprar jornal”. (Ferreira Gullar)
e) “Amor é fogo que arde sem se ver;” (Luís de Camões)

5."Aquele ser desprovido de inteligência era como palhaço: não queria saber de nada, só contava piada e fazia graça até que todos morressem de rir. Era uma situação difícil, até uma porta pensa mais que ele!". O texto possui as seguintes figuras: (1,0)

a)      comparação - Metáfora - Hipérbole - Prosopopeia
b)       Eufemismo - Metáfora - Hipérbole – Prosopopeia
c)       silepse - Comparação - Hipérbole - Prosopopeia
d)      Eufemismo - comparação- Hipérbole – Prosopopeia

6-Silepse é o desvio de concordância. Pode ser: (1,5)
- de gênero (feminino X masculino)
- de número (plural X singular)
- de pessoa (1ª pessoa X 2ª pessoa ou x 3ª pessoa )
*Identifique a silepse em:

1- de gênero;
 2- de número;
3- de pessoa.

a) (    ) “Os  homens sois, naturalmente, infiéis...” (Clarice Lispector)
b) (     ) “Rio de Janeiro continua maravilhosa, agitada e violenta”
c) (     ) “A procissão saiu da Matriz e andaram por algumas ruas de Icoaraci.

7- Identifique qual das alternativas trata-se de metáfora: (1,0)
a)    Eles morreram de rir daquela cena.
b)    Aqueles olhos eram como dois faróis acesos.
c)     O doce sabor da vitória!
d)    Aquele velho é uma raposa!
8. “O vento beija meus cabelos, as ondas lambem minhas pernas,  o sol abraça o meu corpo, o meu destino é ser star. Nas frases grifadas encontramos a figura de linguagem chamada: (1,0)

a) silepse de pessoa
b) metáfora
c) prosopopeia
d) hipérbole
e) silepse de número

9. Quanto ao sentido figurado no texto, considere as três figuras abaixo relacionadas, cada uma identificada por uma de suas características mais genéricas: ( 1,5)

I- eufemismo: suavização de uma palavra ou expressão;
II- metáfora: comparação subentendida
III- antítese:
uso de palavras de sentidos opostos.

A seguir, observe os exemplos e os relacione com as figuras de linguagem:

(    )
 As pessoas vão e vêm, entram e saem.

(     )
Coitado do Durval: não foi feliz na prova.

(    )
 A vida é um incêndio.."



10.Dê um exemplo de uma frase que utilize a figura de linguagem “hipérbole” (1,0)